quinta-feira, 5 de novembro de 2015

EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO BRASIL

INTRODUÇÃO:
Essa webquest tem por objetivo demonstrar que podemos e devemos aprender a conviver com as diferenças. Que podemos ensinar e aprender juntos. Vamos começar acessando o site abaixo para entender melhor o tema: Educação Inclusiva no Brasil.

http://educacaointegral.org.br/wp-content/uploads/2014/11/ESCOLA-PARA-TODOS-PUBLICA%C3%87%C3%83O-DIGITAL-logo-governo.pdf

TAREFA
A tarefa consiste em formar grupos de estudos de no máximo 5 alunos e elaborar campanhas de inclusão de alunos com necessidades especiais como:
- a convivência com as diferenças no ambiente escolar,
- brincadeiras inclusivas,
- jogos, etc,



PROCESSO
Para que o objetivo seja atingido, será necessária uma melhor compreensão das necessidades dos portadores de necessidades especiais.
Abaixo links que podem servir como ponto de partida para a elaboração do projeto.

http://www.movimentodown.org.br

http://www.fundacaodorina.org.br


AVALIAÇÃO
A avaliação será feita através da observação dos seguintes aspectos;
- Criatividade na produção do material de campanha (cartazes, faixas, vídeos);
- Participação individual e interação com o grupo;
- Apresentação oral.

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Prática de Morfossintaxe - Inez Sautcuk - resumo Capítulo 3

Capítulo 3 – Pratica de Morfossintaxe
O ESTUDO DA SINTAXE
A SINTAXE é a parte da gramática que se preocupa com todas as relações entre as unidades linguísticas no eixo sintagmático.Para que uma frase seja considerada como pertencente ou não pertencente à Língua Portuguesa a sequência de sua construção tem que ser permitida na língua. Essa permissão é dada pelas Leis sintáticas que autorizam ou recusam determinadas construções, preservando a identidade da língua e assegurando sua capacidade comunicativa.
O campo de atuação da sintaxe é no eixo sintagmático da língua, onde todas as relações entre palavras geram sintagmas e os sintagmas geram orações. É preciso distinguir o que se considera frase e oração. Frase é qualquer unidade linguística que pode constituir-se em uma única palavra (Choveu), uma interjeição (Onde?) ou em enunciados mais complexos (Hoje vai chover).
Oração é quando a frase contém em si todos os dados para a comunicação, se presta a análise sintática fora do seu contexto e exiba de maneira clara ou oculta um núcleo verbal. A oração reúne na maioria das vezes duas unidades significativas chamadas sujeito e predicado.
Os alunos atentos estudam as lições todos os dias antes do jantar.
Os alunos atentos estudam as lições todos os dias.
Os alunos atentos estudam as lições.
Os alunos atentos estudam.
Estudam.
Percebemos no exemplo acima como o verbo (núcleo da oração) é o único termo constituinte indispensável na oração. A frase já é capaz de “sobreviver” se retirada do contexto e ainda prestar-se à análise sintática de seus constituintes. Veja:
- Olá! (= frase)
- Tudo bem? (= frase)
- Tudo. (= frase)
- Você vai ao baile? (= frase e oração)
- Não. (= frase)
- Eu vou/porque sou um ótimo bailarino. (= frase e duas orações)
Percebe-se, então, que toda oração pode ser frase, mas nem toda frase pode ser oração. Todo enunciado que se comporta como oração é chamado de período,  que pode ser simples ou composto. Entende-se por período a oração que começa com letra maiúscula e termina com uma pontuação final.
A estrutura sintagmática do português possui uma hierarquia gramatical de unidades linguísticas (morfema, palavra, sintagma, frase, oração, texto), que são constituintes imediatos das frase/orações. Uma palavra qualquer analisada a partir de seus constituintes estruturais (os morfemas dependentes, ou seja, radical, desinências, prefixos etc.) em uma perspectiva vertical aceita apenas denominações quanto a sua classificação gramatical. Quando essa palavra se relaciona, se combina com outras palavras no eixo horizontal ela assume o status de sintagma.
Consideraremos Sintagma toda construção sintática que constitua um “bloco” significativo ou funcional, formado a partir de uma ou mais unidades linguísticas (a palavra) que pode “mover-se” no eixo horizontal.
Os sintagmas são formados por um só núcleo significativo, ou por ele e palavras circundantes como determinantes e/ou modificadores/intensificadores.
Exemplo:
Casa. Esta casa bonita.
Casa é o núcleo significativo, esta um determinante e bonita um modificador.
Essas unidades nucleares ou grupais desempenham as FUNÇÕES  SINTÁTICAS. O falante da língua não processa qualquer enunciado sílaba por sílaba, palavra por palavra, seja falando, lendo ou escrevendo. Ao processar enunciados escritos ele os divide em blocos significativos que podem, inclusive, mudar de posição no eixo sintagmático.
Observe:
Aqueles passarinhos fizeram seus ninhos em um galho de árvore.
              1                      v              2                            3
Poderíamos ter as seguintes possibilidades de reorganização desses blocos (sempre tomando o verbo como ponto de apoio):
• 3 + 2 + V + 1; Em um galho de árvore seus ninhos fizeram aqueles passarinhos,
• 3 + V + 2 + 1; Em um galho de árvore fizeram seus ninhos aqueles passarinhos,
• V + 3 + 2 + 1; Fizeram em um galho de árvore seus ninhos aqueles passarinhos,
• 2 + 1 + 3 + V; Seus ninhos aqueles passarinhos em um galho de árvore fizeram, etc.
Percebemos que na oração acima temos três sintagmas que se movem no eixo horizontal, em função do verbo - ponto de apoio -, de forma a propiciar variações de posições criando várias possibilidades de leitura. A combinação 2 + 1 + 3 + V, por exemplo, “soa” mal aos ouvidos do falante, dificultando seu entendimento porque se distancia de certo padrão linguístico em uso. A isso chamamos de força das leis sintáticas em uma língua.
Na oração:
Em certos dias enevoados, o sol de verão parece ficar muito fraco.”, destacando-se outra vez o núcleo verbal como referência, temos dois sintagmas anteriores a ele:
(a) em certos dias enevoados,
(b) o sol de verão, e um posterior a ele,
(c) muito fraco.
O sintagma o sol de verão tem por núcleo o substantivo sol, e o sintagma muito fraco tem por núcleo o adjetivo fraco. Por isso, dizemos que o sol de verão é um sintagma nominal, pois tem como base uma palavra substantiva, e que muito fraco é um sintagma adjetival, pois sua base nuclear é um adjetivo. Já o sintagma em certos dias enevoados tem uma configuração diferente, ou seja, é formado por uma preposição e um sintagma nominal. Esse é o caso dos sintagmas preposicionados, que poderiam ser representados pela seguinte fórmula: SP = preposição + SN.
Tipos de sintagmas:
O SINTAGMA NOMINAL (SN) é uma unidade significativa da oração que sempre terá como núcleo uma palavra de natureza (ou base) morfológica substantiva, podendo vir circundado por determinantes e/ou modificadores nominais. As possibilidades de combinações são infinitas. Veja:
- este meu anel de ouro branco,
- aquele anel dourado,
- anel caro demais,
- nenhum anel com gravação dourada,
- este meu anel com gravação dourada.

Observe como os modificadores do núcleo substantivo (anel) de um sintagma nominal podem ser eles mesmos um sintagma adjetival, caro demais, ou um sintagma preposicionado, de ouro branco, com gravação dourada.

O SINTAGMA ADJETIVAL (SA) tem como núcleo um adjetivo que, assim como o sintagma nominal, pode ser constituído apenas por esse adjetivo ou circundado por outros elementos, como advérbios intensificadores, modificadores adverbiais ou sintagmas preposicionados. Observe, respectivamente:
- Estes anéis são caros demais. (adj. + intensif.)
- Ela se mostrou surpreendentemente honesta. (modif. adv. + adj.)
- Andar pode ser favorável à saúde. (adj. + sintag. prepos.)

O SINTAGMA PREPOSICIONADO (SP), como já dito, constitui-se de preposição + sintagma nominal. Esse tipo de sintagma pode articular-se a um substantivo, a um adjetivo, ou a um verbo. Em:
- Os pássaros de topetes azuis constroem seus ninhos no alto das montanhas, temos dois sintagmas preposicionados:
(a) de topetes azuis: (que se articula com pássaros)
(b) no alto das montanhas (que se articula com o verbo constroem)
Internamente ao sintagma (b), temos um outro SP:
(c) das montanhas (formado por de + as montanhas e articulado ao termo anterior alto).
- Os cidadãos honestos precisam do auxílio da polícia, temos um primeiro SP, do auxílio da polícia (de + auxílio da polícia) e, internamente a este, da polícia (de + a polícia). Também é possível que um SP se prenda a um adjetivo - favorável á saúde (a+a saúde) - e, em alguns casos, que também se articule até mesmo a um advérbio, por exemplo, favoravelmente à saúde. Os sintagmas podem se comportar como autônomos ou internos.
SINTAGMAS AUTÔNOMOS se movimentam sozinhos no eixo sintagmático, ocupando diferentes posições e constituindo-se, até mesmo, de outros SINTAGMAS INTERNOS, que por sua vez, estão contidos nos sintagmas autônomos, não tendo liberdade de se movimentar além do limite do sintagma que os contém porque se fixam às palavras anteriores, constituintes de outros sintagmas. Na oração “como o ódio é muito prejudicial à saúde”, veja o que ocorreria se dividíssemos o sintagma muito prejudicial à saúde em dois, considerando-os autônomos:
- o ódio é muito prejudicial à saúde
O sintagma à saúde não é autônomo, pois não se articula ao verbo ser, o que geraria uma frase sem sentido, como “o ódio é à saúde”. Esse sintagma prende-se ao termo prejudicial e é com ele que se forma o sintagma completo: muito prejudicial à saúde (este, sim, um sintagma adjetival autônomo).
Veja o que ocorre em outra oração:
- As flores nascem mais bonitas na primavera.
Os dois sintagmas à direita do verbo são autônomos porque podem articular-se sozinhos ao verbo: as flores nascem mais bonitas e as flores nascem na primavera. Os sintagmas autônomos se movimentam no eixo sintagmático e podem ser substituídos, de maneira prática, pelos pronomes retos ele(s)/ela(s) quando se tratar de substantivos ou SN; o advérbio lá pode ser por um sintagma preposicionado circunstancial de lugar; o advérbio assim, de um circunstancial de modo etc. Assim:
- Seu antigo colega de faculdade/ assinava/ revistas de cultura geral/ com interesse./ [=/Ele/ assinava-/as /assim/ ou /Ele/ assinava/ isso/ assim./]
- /Pessoas que têm muito dinheiro/ vivem/ em casas com muito mármore./ (= /Elas/ vivem/lá/ ou/ Elas/ vivem/ nelas./).
SINTAGMA ADVERBIAL tem como núcleo um advérbio, ainda que essa nomenclatura geralmente não seja usada. Eles podem sozinhos constituir o sintagma (cedo; lentamente) ou vir acompanhados por intensificador (muito cedo) ou modificador (dolorosamente cedo), semelhantemente aos sintagmas adjetivais. Funções adverbiais (como modificadores circunstanciais) também podem ser exercidas pelos sintagmas preposicionados, por apresentarem as mesmas características morfossintáticas e, inclusive, semânticas de um advérbio, como nas construções: a chuva cai cedo, a chuva cai de manhã, e a chuva cai à mesma hora.
SINTAGMA VERBAL é um dos elementos básicos da oração. Ele tem o verbo ou a locução verbal como núcleo, e pode constituir-se apenas por esse núcleo ou apresentar diversas configurações, quando acompanhado de outros tipos de sintagmas. É o que temos a seguir:
- As crianças adormeceram,
- O professor perdeu as provas dos alunos,
- Todos podem precisar de mais dinheiro,
- Os amigos enviaram condolências à família.
No eixo sintagmático, apenas o sintagma verbal não pode deixar de figurar em uma oração e vai exercer sempre a mesma função, a de predicado. Na linha horizontal, dependendo das relações e das posições que ocuparem, os demais tipos de sintagma poderão exercer funções diversas. Apenas o sintagma adverbial, com núcleo advérbio, terá também uma função sintática fixa: a de adjunto adverbial.
Decompondo os sintagmas.
Para facilitar a compreensão de fatos semânticos e o domínio da própria estrutura da língua uma estratégia bem prática para a decomposição de sintagmas é tomar o núcleo verbal da oração como ponto de referência ou de apoio. Visualize a decomposição:

- Todos aqueles brinquedos de cores alegres sumiram do quarto dos fundos.
                          Sintagma Nominal                                      Verbo         Sintagma Preposicionado

- Todos aqueles     brinquedos      de cores alegres
      Pré det. + det.               Núcleo subst.          Sint. Prep.

- de   cores alegres
  Prep.       Sint. Nom.

- cores              alegres
Núcleo subst.             Mod. Adj.

- de        o quarto dos fundos
  Prep.                     Sint. Nom.

- o   quarto          dos fundos
Det.    Núcleo subst.        Sint. Prep.

- De    os fundos
 Prep.        Sint. Nom.

- Os      fundos
  Det.         Núcleo subst.

Para sabermos a extensão de um sintagma, basta perceber a relação de dependência que existe entre seus componentes e observar também que os  sintagmas, quando autônomos, podem ser substituídos por um termo próprio para isso - as proformas (um pronome reto, um demonstrativo neutro, por exemplo, ou um adjetivo). Perceba:
- O parecer da comissão de senadores foi desfavorável à aprovação do projeto.
(Ele foi interessante.).
O sintagma o parecer da comissão de senadores, à esquerda do verbo, equivale por inteiro, a um pronome ele ou isso, por exemplo. Observe que existe uma relação de dependência entre o primeiro sintagma preposicionado da comissão de senadores e o substantivo anterior parecer, e do segundo sintagma de senadores ao substantivo comissão. Se retirarmos o termo comissão, o sintagma de senadores não terá a que se prender, pois não poderia articular-se à palavra parecer, uma vez que não é a ela que atribui uma característica, mas a comissão. O que temos no primeiro sintagma é exatamente isto:
- o parecer da comissão de senadores (sintagma - autônomo = ele/isso)
- da comissão de senadores (sintagma - interno)
- de senadores (sintagma - interno).
O segundo sintagma, à direita do verbo: desfavorável à aprovação do projeto, é um sintagma autônomo, ou seja, pode se movimentar por inteiro no eixo sintagmático. À aprovação do projeto é dependente do termo anterior desfavorável e não do verbo foi, constituindo, assim, um sintagma interno. O sintagma do projeto, por sua vez, é outro sintagma preposicionado interno, preso à palavra anterior (aprovação) do outro sintagma preposicionado. É como se tivéssemos um sintagma menor dentro de outro maior e assim por diante. Observe:
- desfavorável à aprovação do projeto (1 ° sintagma - autônomo)
- à aprovação do projeto- (2° sintagma - interno)
- do projeto (3° sintagma - interno)
Dessa maneira, fica evidente que o sintagma do projeto não se articula ao núcleo adjetivo desfavorável e muito menos ao verbo, mas ao substantivo aprovação, completando-lhe o sentido.

domingo, 7 de junho de 2015

ANÁLISE DO DISCURSO - CAPA DE REVISTA

RESUMO: Este artigo pretende ilustrar algumas relações relevantes entre texto, discurso e gênero, e pesquisas contemporâneas em Análise Dialógica de Discurso, analisar as relações dialógicas no gênero capa de revista da esfera social do jornalismo, especificamente do jornalismo de revista impresso, verificar a persuasão que resulta dos efeitos de sentido, produzidos pela linguagem verbal e não verbal e pelo contexto sócio-ideológico. Os teóricos que fundamentam essa matéria encontram-se dentro da área da Análise do Discurso.

INTRODUÇÃO: Nesta pesquisa entendemos que o uso da linguagem ocorre por meio de gêneros discursivos que regularizam as práticas que desenvolvemos em sociedade. Além disso, adotamos como entendimento as ideias do Círculo de Bakhtin e Brandão quando afirmam que os gêneros são historicamente situados, culturalmente construídos e ideologicamente saturados. As relações dialógicas, fato real que constitui a natureza da linguagem e que, nesta pesquisa, apresenta-se como objeto da nossa investigação.
O trabalho baseou-se em um estudo da capa da Revista Veja, edição nº 22 de 10 de agosto de 2005, caracterizado pela linguagem verbal e não-verbal.
Neste artigo, objetivamos estudar as relações dialógicas presentes na capa da revista. Para isso, pretendemos apresentar discussões teóricas bakhtinianas sobre texto-enunciado e dialogismo.

A LINGUAGEM VERBO-VISUAL DA CAPA DA REVISTA E OS IMPLÍCITOS NA CONSTITUIÇÃO DE SENTIDO: A capa da revista Veja com data do dia 10 de agosto de 2005 – Lula diminuto, sobre um fundo preto de luto, com seu nome grifado com os dois eles, em verde e amarelo, como costumava usar o presidente Fernando Collor de Melo.As duas tiras nas cores verde e amarelo foram o símbolo das diretas já, da ascensão e depois da agonia de Collor. De volta às ruas, o que Lula fará delas definirá sua presidência. Essa capa de revista refere-se à época das denúncias de corrupção no primeiro mandato do presidente Lula e o início das investigações sobre o mensalão.






Em toda a forma de comunicação, o enunciador estabelece um diálogo permanente com um destinatário implícito que tanto pode ser o mais próximo, quanto um possível leitor distante no tempo e no espaço. Essa constituição interna do sujeito enunciador determina o tema, a forma de composição e o estilo de sua produção. É justamente essa relação que constitui os gêneros discursivos que circulam em qualquer esfera de atividade humana, desde uma simples forma de cumprimento oral, considerada gênero primário até as formas mais complexas que exigem um processo de elaboração mais requintado como os literários, jornalísticos ou publicitários. Ao abrir esse espaço para a reflexão sobre novas formas de produção enunciativa, Bakhtin permite a articulação dos estudos da linguagem numa perspectiva verbo-visual Desse modo, ao nos depararmos com uma capa de revista, imediatamente reconhecemos um modelo mais ou menos estável de produção que conjuga o verbal e o visual. Por isso, os signos de outra natureza que não os verbais devem ser considerados na análise do enunciado. Sob esse enfoque, as capas de revista são consideradas gêneros discursivos secundários por exigirem um processo de elaboração mais aprimorado de que participam vários elementos em sua composição, tais como fotos ou imagens, letras em tamanhos variáveis que compõem títulos e subtítulos, além dos componentes que caracterizam o gênero, tais como símbolos. Não há um enunciador, mas uma equipe de produção, responsável por anunciar as matérias veiculadas em cada edição: informações, reportagens, resenhas, geralmente de interesse imediato. Além desse anúncio, existe a necessidade de tornar os assuntos relevantes e atraentes para o leitor, de modo a provocar seu interesse pela aquisição e leitura desse material anunciado nas capas. Sendo assim, a equipe responsável por esse enunciado é composta por profissionais de áreas diversas: redator, diagramador, ilustrador, fotógrafo ou artista plástico, entre outros, dependendo das exigências do enunciado de capa a ser elaborado.  

PROJETO DE ENSINO - ESCOLA COMUNIDADE - 3º SEMESTRE

Adriana N. da Silva
Andrea V. de Oliveira
Dulcinéia Ferrari
Igor Noronha
Leandro Soares
Marcelo de Oliveira






REDAÇÃO PARA O ENEM E VESTIBULARES EXTENSIVO À COMUNIDADE.












São Paulo, 2015












Projeto apresentado à Universidade Paulista – UNIP, do curso de Licenciatura em Letras Português/Inglês, como um dos requisitos para a obtenção da nota na disciplina Prática de Ensino: Integração Escola - Comunidade, ministrada pela Professora Sueli Sales.

SUMÁRIO

Introdução________________________________________pag. 3

Objetivos Específicos_______________________________ pag. 3

Identificação______________________________________pag. 4

Análise Crítica do Ambiente Físico_____________________pag. 4

Características da Gestão Escolar_____________________pag. 5

Organização Administrativa e Pedagógica_______________pag. 6

Outras Atividades Desenvolvidas pela Escola____________pag. 7

Localização Geográfica_____________________________pag. 8

Equipamentos Sociais______________________________pag. 8

Densidade Demográfica_____________________________pag. 9

Perfil Econômico da População_______________________pag. 9

Uso Predominante_________________________________pag. 9

Expectativas da Comunidade em

Relação ao Trabalho da Escola_______________________pag. 9

Porquê este Projeto é Importante?_____________________pag. 9

Desenvolvimento__________________________________pag.10

Para Executar a Redação___________________________ pag.10

Resultados Esperados______________________________pag.11

Conclusão_______________________________________pag.11

Referência Bibliográficas____________________________pag.11

INTRODUÇÃO

Este projeto de redação visa proporcionar aos alunos e à comunidade um aprofundamento no estudo de redação voltado ao ENEM e aos vestibulares, uma vez que esse quesito é de relevante importância para a aprovação nessas modalidades. O objetivo específico é auxiliar a escrever com fluência, argumentação e criticamente sobre textos e assuntos variados, usando a linguagem de maneira adequada a seus destinatários, ou seja, adaptando-se a diferentes registros e de forma coerente com seus objetivos e com o assunto tratado.

Objetivos específicos:

Levar o aluno a ter contato com os vários gêneros textuais que circulam em nossa sociedade;

Levar o aluno a conhecer e fazer uso da mais importante regra obrigatória da pontuação: não se em hipótese alguma pontuar entre o sujeito e o verbo e entre o verbo e seu complemento;

Levar o aluno a aprender que pontuar é agrupar em blocos as palavras do texto de forma a dar sentido, ritmo e ênfase à redação;

Levar o aluno a refletir sobre o uso adequado da língua, gramaticalmente falando; Levar o aluno a refletir sobre o uso da linguagem nas áreas dos conhecimentos específicos e na sociedade;

Levar o aluno a se tornar um usuário mais crítico e proficiente da linguagem, conquistando assim segurança e propriedade para expressar seus saberes num contesto sócio-histórico-ideológico;

Utilizar adequadamente as diferentes formas da linguagens nas suas diferentes situações de comunicação;

Adequar o seu texto ao registro formal ou informal, de acordo com as situações de uso;

Conhecer os aspectos linguísticos e ortográficos (tanto da norma culta, como da linguagem informal) que regem a Língua Portuguesa e refletir sobre eles;

Expressar seus sentimentos e suas idéias fazendo uso da linguagem escrita;

Construir argumentos que exponham com clareza as suas opiniões.

Identificação

Escola Estadual Professora Beatriz Lopes.

Rua Guaruvá, 384 - Cidade Dutra, São Paulo – SP.

(11) 5666-1440

Mantida pelo Governo do Estado de São Paulo.

Análise crítica do ambiente físico.

A localização da escola é compatível com o acesso da clientela. O espaço físico da escola está adequado à sua proposta pedagógica, em termos. A escola possui um espaço físico suficiente que comportaria mais uma biblioteca e mais um laboratório. Com duas bibliotecas e dois laboratórios (uma para as ciências e um para informática), as aulas seriam mais dinâmicas e produtivas. Com relação a alunos com necessidade especiais, a escola deixa a desejar, pois faltam rampas de acesso, elevadores e banheiros para alunos cadeirantes, por exemplo. O número de alunos por sala de aula é o desejável. A instituição possui dois páteos, porém, um está desativado. Para um melhor rendimento, a biblioteca e o laboratório poderiam ser ampliados, conforme parecer da direção pedagógica da instituição. Com relação as demais dependências, todas atendem, satisfatoriamente a demanda. Não há salas ambientes na escola. Existe uma sala de vídeo onde são realizados seminários e palestras; no laboratório da instituição são realizadas aulas praticas de biologia e química e a biblioteca é utilizada pelos professores e por alunos em consulta de material didático e empréstimo de livros de saberes gerais. O laboratório e a sala de vídeos são utilizados pelos professores com agendamento prévio. Já a biblioteca é disponível em tempo integral e conta com a ajuda de uma bibliotecária. Esses recursos são bem utilizados, porém, na avaliação da direção existe uma carência de recursos materiais, o que tornaria a utilização muito mais produtiva.

Características de gestão escolar. A última atualização do regimento escolar foi realizada antes da posse da atual diretora, com a qual foi feita esta entrevista. O que se sabe é que vários membros auxiliaram na montagem da elaboração, com base nas normas gerais do regimento geral no Diário Oficial do Estado de São Paulo, tendo sido registrado em 18 de abril de 2012. Existe um conselho escolar composto por alguns membros do corpo docente, da coordenação pedagógica e da diretoria. Periodicamente é convocada uma reunião de pais e mestres; existe um grêmio escolar e o conselho de classe, com a participação dos alunos que, inclusive, podem questionar e pedir a revogação das suas notas. Os conselhos escolares são realizados em quatro reuniões anuais ou quando são convocados. Nessas reuniões são decididas as diretrizes do ano letivo. As reuniões de pais e mestres são realizadas cinco ou seis vezes ao ano, sendo uma para a apresentação da instituição. As demais, bimestrais, para divulgação de notas e comportamentos de alunos e uma, ao final do ano, para a rematricula. A participação do aluno nestas reuniões é facultativa. A composição do grêmio escolar é realizada através de eleição anual, quando os alunos interessados candidatam-se em chapas compostas por representantes de todos os períodos, para que assim, haja um consenso que visa um objetivo único, que é a melhoria da instituição. Somente os alunos participam, efetivamente, da eleição. Os conselhos de classe são realizados quatro vezes ao ano (um a cada bimestre), quando são discutidas as questões comportamentais e de avaliação dos alunos. Pais e alunos são convidados a participar desses conselhos. Documentos como proposta pedagógica, regimento escolar, entre outros, na sua elaboração, tem como meta uma reflexão conjunta no sentido de priorizar as atividades de maior relevância conforme as necessidades dos alunos e da comunidade. Há comentários relevantes sobre outros aspectos? Existe um trabalho de integração escola/pais bastante rigoroso em relação ao acompanhamento de frequência dos alunos. Em caso de faltas excessivas os responsáveis dos alunos são chamados à escola para justificarem essas ausências. Para as alunas gestantes, caso elas não possam frequentar as aulas (mediante atestado médico) durante a gestação e após darem à luz (durante a licença maternidade), as atividades são entregues aos responsáveis e devolvidas à escola para que seja avaliado o seu aproveitamento. Caso a aluna tenha condições, ela só irá à escola para a realização das avaliações. Os pais que não frequentam as reuniões de pais e mestres são “intimados” a comparecerem à escola para esclarecer o(s) motivo(s) das ausências. A instituição mantém um esforço constante para estar à disposição de alunos e responsáveis.

Organização administrativa e pedagógica.

A estruturação organizacional da instituição é regida pela delegacia de Ensino Regional que abrange à qual a escola é subordinada e que procura manter um padrão entre todas as unidades abrangidas por esta delegacia.
A instituição Professora Beatriz Lopes, tem suas grades curriculares voltados para o ensino médio, comportando quinze classes e seus horários são distribuídos em três períodos: manhã, tarde e noite, e tem os seguintes horários: manhã, das 7:00 às 12:20; tarde das 13:00 às 18:20 para o ensino médio regular e das 19:00 às 23:00 para a Educação de Jovens e Adultos (EJA). As resoluções são as publicadas pelo Diário Oficial do Estado e acatadas pelos professores que seguem suas diretrizes. Os horários de permanência dos professores nas horas atividades são relacionados com as suas cargas horárias que variam de 1 a 3 aulas de Atividades Pedagógicas Coletivas (ATPC), obrigatórias a serem realizadas na escola. Essas atividades são supervisionadas pelo coordenador pedagógico da instituição.
A elaboração dos planos de aulas são feitas na última reunião do ano letivo, quando são debatidas as diretrizes que foram implantadas e aquelas que não evoluíram são revistas e reaplicadas no ano seguinte. Traçadas essas metas os professores retornam à escola antes do início do ano letivo para a elaboração dos planos de aulas para o período.
O sistema de avaliação da instituição é aplicado de acordo com o regimento escolar estabelecido pela Delegacia de Ensino, com no mínimo, duas avaliações por semestre. Para os alunos que não atingem a meta há um plano de recuperação que pode ser através de uma reaplicação da avaliação ou de um trabalho que a substitua.
A instituição mantêm contato com os responsáveis pelos alunos através de informativos impressos. As reuniões com os pais são bimestrais, quando são apresentadas aos pais o desenvolvimento evolucional dos alunos. A frequência da comunidade à escola se dá, principalmente, nas festas típicas/folclóricas, que são organizadas em conjunto escola/alunos/comunidade.


Outras atividades desenvolvidas pela escola.

A escola possui associação de pais e mestres e a participação dos pais é de extrema relevância para uma efetiva integração com a escola.

A escola possui um grêmio estudantil e entende que este promove a integração entre os alunos constituindo, assim, um maior vínculo entre eles, o que sugestiona uma convivência mais harmônica.

A escola participa dos projetos do programa Escola da Família e o Currículo Mais, que tem por objetivo proporcionar um estudo mais intensivo que preparem os alunos para os exames do ENEM e dos vestibulares.


Localização Geográfica:


A Escola Estadual Professora Beatriz Lopes está localizada no Estado de São Paulo – Capital, no bairro Cidade Dutra, Zona Sul. A localização é privilegiada quanto à facilidade de acesso.




Equipamentos Sociais:


O bairro de Cidade Dutra possui uma infra-estrutura bastante satisfatória, contando com uma Escola Estadual e três escolas Municipais, sendo duas de educação infantil e uma de Ensino fundamental e Educação de Jovens e Adultos (EJA); uma UBS (Unidade Básica de Saúde), do âmbito Estadual e um posto de saúde da Prefeitura de São Paulo, que atende doentes de AIDS. Como quesito de segurança o bairro conta com a 48ª Delegacia de Polícia da Capital. Para o lazer, a comunidade conta com uma unidade do CEU, uma Sociedade de amigos e um Centro Acadêmico de Esportes e Lazer, além de ciclofaixas.




Densidade Demográfica:


O número de habitantes por km² é de aproximadamente 6.702 em uma área total de 12,80km², o que a torna bastante populosa.




Perfil econômico da população:
De forma geral, a população da localidade é considerada de baixa renda.




Uso predominante:


Há um equilíbrio no uso no bairro que o classifica como misto.


Expectativas da comunidade em relação ao trabalho da escola:


A comunidade em geral, deposita muita esperança na Escola no sentido de atrair, cada vez mais, os jovens da comunidade, ajudando assim, a transformá-los em cidadãos responsáveis e produtivos para a sociedade como um todo.


Por que este projeto é importante?
Língua e linguagem estão em toda parte: nas conversas do dia a dia, nos ambientes de trabalho, nos programas de televisão, nos cartazes das ruas, nos jornais, na Internet, nas repartições públicas, nos hospitais, etc. Em nosso cotidiano, estamos cercados de diferentes formas de linguagem verbal (oral e escrita) ou não verbal (imagens, gráficos, fotografias, etc) que se inter-relacionam nas diversas situações de comunicação e interação que vivenciamos. Dominar esta linguagem é fundamental para que possamos atuar como cidadãos, utilizando a escuta, a fala, a leitura e a escrita para interagir em todas as circunstâncias, desde as mais informais até as mais formais. Para isso é necessário o desenvolvimento de competências complexas e diversificadas a cada situação. A intenção é que os alunos e usuários da comunidade consigam transmitir informações ou estabelecer comunicação entre o emissor e o receptor da mensagem, como uma forma de interação humana e como o lugar de constituição das relações sociais. A língua toma existência nas práticas discursivas, faladas ou escritas. Assim ela é compreendida como um conjunto de variedades linguísticas usadas em uma comunidade e não apenas como um conjunto de regras que conceitua o certo e o errado. Através do curso de redação espera-se que o aluno possa usar a língua e a linguagem em diferentes situações sociais, ampliem a capacidade de leitura e de produção de textos orais e escritos, a fim de estarem preparados para interagirem diante de inúmeras situações.
No ENEM, a prova de redação corresponde à metade do valor total da média final do exame. Mas por que a redação é tão importante, seja no Enem ou no vestibular? Segundo a professora de Português Verbena Toledo, o mercado de trabalho cada vez dá mais valor a quem sabe produzir textos escritos de modo correto e objetivo. "A utilização adequada da língua é necessária também como meio de interação social e cultural", afirma.


Desenvolvimento:
Para a realização do projeto o professor mediador levará em consideração o conhecimento prévio do aluno, bem como trará indicações e sugestões de textos para pesquisas que possam ser usados como referência e argumentos para a construção textual.
Apresentação de textos de variados gêneros;
Pesquisa sobre o assunto do gênero textual escolhido;
Interrogar sobre o tema;
Responder, dando sua opinião;
Proposta de uma nova escrita do texto escolhido com novos argumentos,
Apresentar fato exemplo;
Revisão, auto-correção e análise da própria escrita com o olhar voltado para o sentido do texto, ortografia e pontuação;
Conclusão.


Para executar a redação:
Pedir ao aluno que transforme o tema em uma pergunta;
Sugerir que ele responda a essa pergunta, de um modo simples e claro, concordando ou discordando (ou, ainda, concordando em parte e discordando em parte): essa resposta será o seu ponto de vista;
Sugerir que ele pergunte a si próprio, o porquê de sua resposta, uma causa, um motivo, uma razão para justificar sua posição: aí estará o seu argumento principal;
Incentivar o aluno a descobrir outros motivos que ajudem a defender o seu ponto de vista, a fundamentar sua posição. Estes serão argumentos auxiliares;
Fazer com que o aluno procure algum fato que sirva de exemplo para reforçar a sua posição. Este fato-exemplo pode vir de sua memória visual, das coisas que ele ouviu, que ele leu. Pode ser um fato da vida política, econômica, social. Pode ser um fato histórico. Ele precisa ser ponto de vista. O fato-exemplo, geralmente, dá força e clareza à argumentação. Esclarece a nossa opinião, fortalece os nossos argumentos. Além disso, pessoaliza e diferencia o texto: como nasce da experiência de vida, ele dá uma marca pessoal à dissertação;
A partir desses elementos, o aluno terá de juntá-los num texto, que será o rascunho de sua redação. Por enquanto, você pode agrupá-los na sequência que foi sugerida.


Resultados esperados.
Ao final do curso espera-se que os alunos consigam usar a linguagem escrita com maior desenvoltura, com melhores argumentos, e conhecimento da escrita formal e ortográfica e que tenha conhecido diversos tipos de gêneros textuais.


Conclusão
Ver o todo não pela simples somatória das partes que o compõem, mas pela percepção de que tudo sempre está em tudo, tudo repercute em tudo, permitindo que o pensamento ocorra com base no diálogo entre as diversas áreas do saber. É através do saber que se dá a evolução da espécie humana, e é esse estabelecimento de relações que possibilita analisar, entender e explicar os acontecimentos, fatos e fenômenos passados e presentes, para que se possa projetar, prever e simular o futuro. Levando em consideração esses aspectos entendemos que, e tão somente, através de um ensino de qualidade será possível preparar cidadãos capazes de exercer seu papel na sociedade de forma produtiva e pró-ativa contribuindo, assim, para a construção de um mundo mais justo e equilibrado socialmente.


Referências Bibliográficas:


FERREIRA, Jorge Alberto Augusto. Redação. AcessaSP. Disponível em: <http://rede.acessasp.sp.gov.br/projeto/redacao>. Acesso em 26/05/2015.
MEDEIROS, Caroline de. ; JÚNIOR, Maurício Gariba. Projeto Integrador: Uma alternativa para o processo de avaliação discente dos cursos superiores de Tecnologia. Disponível em: <http://rede.acessasp.sp.gov.br/projeto/redacao>. Acesso em: 26/05/2015.
REDAÇÃO – Como Desenvolver o Tema? . Mundo Vestibular. Disponível em: <http://www.mundovestibular.com.br/articles/3376/1/Redacao---Como-Desenvolver-o-Tema/Paacutegina1.html>. Acesso em 26/05/2015.

APS - LITERATURA PORTUGUESA - O GIGANTE ADAMASTOR

LITERATURA PORTUGUESA: “O GIGANTE ADAMASTOR”
Adriana N. da Silva C555770**
Andrea V. de Oliveira C270EA8**
Dulcinéia Ferrari C238FJ8**
Igor Noronha C20FJD6**
Leandro Soares C332283*
Marcelo de Oliveira C384836*
RESUMO