Aspectos
Culturais da Região Norte
A Região
Norte do Brasil é formada pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas,
Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Sua população é bem
miscigenada (indígenas, imigrantes, cearenses, gaúchos,
paranaenses, nordestinos, africanos, europeus e asiáticos), fator
que contribui para a diversidade cultural da Região. A quantidade de
eventos culturais do Norte é imensa, por esse motivo iremos destacar
alguns desses vários elementos que compõem a cultura desse povo tão
alegre e receptivo.
São várias as manifestações culturais realizadas pelas diferentes tribos indígenas distribuídas pela Região Norte. O índio, por vaidade ou questões religiosas, se enfeita através de pinturas e acessórios durante suas celebrações.
São várias as manifestações culturais realizadas pelas diferentes tribos indígenas distribuídas pela Região Norte. O índio, por vaidade ou questões religiosas, se enfeita através de pinturas e acessórios durante suas celebrações.
Celebração
indígena
As duas
maiores festas populares do Norte são o Círio de Nazaré, que no
segundo domingo de outubro reúne mais de 2 milhões de pessoas em
Belém (PA), e o Festival de Parintins, a mais conhecida festa do
boi-bumbá do país, que ocorre em junho, no Amazonas.
CÍRIO
DE NAZARÉ
O Festival de
Parintins é um dos maiores responsáveis pela divulgação cultural
do boi-bumbá. No Bumbódromo apresentam-se as agremiações Boi
Garantido (vermelho) e Boi Caprichoso (azul). São três noites
de apresentação nas quais são abordados, através das
alegorias e encenações, aspectos regionais como
lendas, rituais indígenas e costumes dos ribeirinhos.
Festival
de Parintins
O
carimbó é um estilo musical de origem negra, uma manifestação
cultural marcante no estado do Pará. A dança é realizada em pares
e são formadas duas fileiras de homens e mulheres, quando a música
é iniciada os homens se direcionam às mulheres batendo palmas;
formados os pares, eles ficam girando em torno de si mesmos.
O Congo ou Congada é uma manifestação cultural de origem africana, mas com influência ibérica, o congo já era conhecido em Lisboa entre 1840 e 1850. É popular em toda a Região Norte do Brasil, durante o Natal e nas festividades de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito.
A congada é a representação da coroação do rei e da rainha eleitos pelos escravos e da chegada da embaixada, que motiva a luta entre o partido do rei e do embaixador. Vence o rei, perdoa-se o embaixador. Termina com o batizado dos infiéis.
O Congo ou Congada é uma manifestação cultural de origem africana, mas com influência ibérica, o congo já era conhecido em Lisboa entre 1840 e 1850. É popular em toda a Região Norte do Brasil, durante o Natal e nas festividades de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito.
A congada é a representação da coroação do rei e da rainha eleitos pelos escravos e da chegada da embaixada, que motiva a luta entre o partido do rei e do embaixador. Vence o rei, perdoa-se o embaixador. Termina com o batizado dos infiéis.
Em
Taguatinga, no sul do estado do Tocantins, as Cavalhadas tiveram
início em 1937. Acontecem durante a festa de Nossa Senhora da
Abadia, nos dias 12 e 13 de agosto. O ritual se inicia com a benção
do sacerdote aos cavalheiros; a entrega ao imperador das lanças
usadas nos treinamentos para a batalha simbolizando que estes estão
preparados para se apresentar em louvor a Nossa Senhora da Abadia e
em honra ao imperador.
A Folia de Reis é outro evento comum nos estados do Norte. Comemora-se o nascimento de Jesus Cristo encenando a visita dos três Reis Magos à gruta de Belém para adorar o Menino-Deus. Dados a respeito dessa festa afirmam que a sua origem é portuguesa e tinha um caráter de diversão, era a comemoração do nascimento de Cristo.
A Folia de Reis é outro evento comum nos estados do Norte. Comemora-se o nascimento de Jesus Cristo encenando a visita dos três Reis Magos à gruta de Belém para adorar o Menino-Deus. Dados a respeito dessa festa afirmam que a sua origem é portuguesa e tinha um caráter de diversão, era a comemoração do nascimento de Cristo.
A Festa
do Divino é de origem portuguesa, é uma da mais cultuadas em
Rondônia, reúne centenas de fiéis nos meses de abril, maio e
junho, proporcionando um belo espetáculo.
Jerusalém da Amazônia é a segunda maior cidade cenográfica do mundo, onde se encena a Paixão de Cristo durante a Semana Santa. Esse é outro evento cultural de fundamental importância para a população de Rondônia.
A herança indígena é fortíssima na culinária do Norte, baseada na mandioca e em peixes. No estado do Amapá, a carne de sol é bastante consumida pela população. Nas cidades de Belém e em Manaus é tomado direto na cuia indígena o tacacá, espécie de sopa quente feita com tucupi, goma de mandioca, jambu (um tipo de erva), camarão seco e pimenta-de-cheiro. O tucupi é um caldo da mandioca cozida e espremida no tipiti (peneira indígena), que acompanha o típico pato ao tucupi, do Pará.
Jerusalém da Amazônia é a segunda maior cidade cenográfica do mundo, onde se encena a Paixão de Cristo durante a Semana Santa. Esse é outro evento cultural de fundamental importância para a população de Rondônia.
A herança indígena é fortíssima na culinária do Norte, baseada na mandioca e em peixes. No estado do Amapá, a carne de sol é bastante consumida pela população. Nas cidades de Belém e em Manaus é tomado direto na cuia indígena o tacacá, espécie de sopa quente feita com tucupi, goma de mandioca, jambu (um tipo de erva), camarão seco e pimenta-de-cheiro. O tucupi é um caldo da mandioca cozida e espremida no tipiti (peneira indígena), que acompanha o típico pato ao tucupi, do Pará.
Na Ilha de Marajó se destaca o frito do vaqueiro, feito de cortes de carne de búfalo acompanhados de pirão de leite. Também da ilha vem a muçarela de búfala.
A biodiversidade da Amazônia se reflete ainda na variedade de frutas: cupuaçu, bacuri, açaí, taperebá, graviola, buriti, tucumã, pupunha, entre outros.
O artesanato no Norte é bem diversificado e os trabalhos são produzidos com fibras, coquinhos, cerâmica, pedra-sabão, barro, couro, madeira, látex, entre outros. São feitos bichos, colares, pulseiras, brincos, cestarias, potes, etc.
O artesanato indígena é utilizado como enfeites, para compor a indumentária usada nos rituais e também para a produção de utensílios domésticos e na comercialização. Os Karajá são excelentes artesãos da arte plumária e cerâmica. Os Akwe (Xerente) são considerados o povo do trançado (cestaria) e os Timbiras (Apinajé e Krahô), são especialistas na arte dos trançados e artefatos de sementes nativas do cerrado.
Artesanato
indígena
No
Tocantins se destaca o artesanato com capim dourado. É uma planta
exclusiva do estado, sendo mais comum no Jalapão. Na produção dos
artesanatos são feitas bolsas, potes, pulseiras, brincos, mandalas,
chapéus, enfeites. Hoje são confeccionados por volta de 50 tipos de
produtos; os artesanatos
são necessariamente em formatos arredondados porque a fibra não
permite ser dobrada.
Com a força de vontade de cada um podemos chegar a um trabalho que não pode ser 100% perfeito, mas, que garanta todas as informações necessárias para o nosso desenvolvimento em grupo!!!! Muito grato à todos!!! Nossa missão está apenas começando!!!! Valeu.......
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